"A linguagem neutra ou não-binária, embora tenha o mesmo propósito de incluir a todas as pessoas, apresenta propostas para alterar o idioma e aqui entram por exemplo as novas grafias de palavras como as seguintes: amigxs, tod@s, todes".
09/03/2021 - Pesquisas Google
Uma das maiores dificuldades que encontro no actual mundo da linguagem, ou indústria da tradução, é a utilização desta novilíngua. Será que esta afirmação faz de mim uma provável e inexorável homofóbica e preconceituosa? Creio que é exagerado dizê-lo, para não acrescentar que se trata de uma perfeita inverdade. Contudo, sei que a "indústria" se rege por estes princípios hoje em dia. E mal de mim, tradutora traidora, se não me mostrasse à altura de uma tradução (e tradição), para realizar um tal trabalho, em termos de um qualquer conteúdo, a pedido de um específico cliente, para esta língua estranha.
A tradução é permanente desafio, mesmo quando discordas visceralmente da forma vilipendiada que pode tomar a nossa bela língua. Portuguesa e não só.
Veja-se a adulteração que foi (tem sido) feita através dos tradutores traidores que traduziram (traduzem) a Bíblia, a partir de traduções consecutivas e tendenciosas do hebreu.
Imagem: parabolablog